Bacias Hidrograficas de Joinville e Santa Catarina, entre outras informações

17/11/2010 14:30

SANTA CATARINA

 

 

 

PRINCIPAIS RIOS:

  • O Rio Uruguai é um rio sulamericano que nasce na Serra Geral e que forma-se pela junção dos rios Canoas e Pelotas, na divisa entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A nascente mãe do rio é o Rio Pelotas, que nasce a cerca de 65 km a oeste da costa do Atlântico. A foz do Rio Uruguai é a bacia hidrográfica do Prata e é formado pela junção dos rios Uruguai e Paraná. O rio Uruguai é um dos rios mais importantes na hidrografia do sul do Brasil e serve de fronteira entre o país e a Argentina e o Uruguai, tendo Uruguaiana como principal cidade gaúcha banhada por suas águas.

 • O rio Canoas é um rio brasileiro do estado de Santa Catarina.Tem uma extensão de 570 km, o que o faz o maior rio que corre somente no estado de Santa Catarina. Nasce entre a Serra da Anta Gorda e a Serra da Boa Vista, ambas parte da Serra Geral, na divisa das cidades de Anitápolis, Santa Rosa de Lima e Bom Retiro, a cerca de 100 km do litoral.No entanto, o rio Canoas corre para o oeste, banhando os municípios de Urubici, Rio Rufino, Otacílio Costa, Correia Pinto, Ponte Alta, São José do Cerrito, Abdon Batista (um pouco antes do qual recebe as águas de seu afluente, o rio Caveiras), Anita Garibaldi, Celso Ramos (entre os quais recebe as águas do rio Inferno Grande). Após passar pelo município de Celso Ramos, deságua no rio Pelotas e forma o Rio Uruguai.

 

O rio Pelotas  Nasce no Parque Nacional de São Joaquim na Serra Geral, no município de Bom Jardim da Serra, a mais de mil metros de altitude, correndo para sul-sudoeste até fazer parte da divisa dos municípios de Bom Jardim da Serra e São Joaquim. Ao chegar à divisa do estado de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul depois de 130 Km, passa a correr para o noroeste. Juntando-se com o Rio Canoas passa a formar o rio Uruguai.

POLUIÇÃO NOS RIOS:

Bacia do Rio do Peixe

No Meio-Oeste de Santa Catarina - Lançado em 1987, com 17 indústrias convocadas, principalmente frigoríficos, abatedouros, curtumes e fábricas de papel e celulose. Sua carga poluidora era equivalente aos esgotos de uma população de 646 mil habitantes. Em 1992 essa carga foi reduzida em 69% e uma segunda etapa do Programa entrou em ação, conseguindo chegar a uma redução de 93,8% em 1994. Além do controle da poluição industrial, nessa segunda etapa também foram convocados ao licenciamento ambiental 66 estabelecimentos de comercialização de agrotóxicos e 103 propriedades agrícolas dedicadas à suinocultura. Na região do Meio-oeste, em março de 98, estavam licenciados ou em processo de licenciamento 3178 empreendimentos com atividades potencialmente causadoras de degradação ambiental. Dentre estes 2.218 são de criação de suínos. Já estão controlados 60% dos efluentes líqüidos do plantel de animais, 32% dos resíduos sólidos urbanos e 15% dos esgotos sanitários através de redes e estações de tratamentos coletivos. O controle do esgoto é o que está avançando mais rapidamente. Agora, nesta região, a Fatma está intensificando o licenciamento de atividades de piscicultura e agrotóxicos.

 

Baía da Babitonga 

Na região Norte de Santa Catarina - Lançado em 1988, com 45 empresas convocadas, principalmente dos setores têxtil, metal-mecânico e metalúrgico. A carga poluidora, igual a de uma população de 450 mil habitantes, foi reduzida em 75% até 1994. A descarga de 450 toneladas anuais de metais pesados caiu, em média, 95%.
Na Baía da Babitonga está sendo executado o projeto-piloto do Programa de Gerenciamento dos Recursos Hídricos de Santa Catarina, realizado em conjunto pela Agência Alemã de Cooperação Técnica (GTZ) e pela FATMA.

 

Bacia do Rio Itajaí-Açú 

Na região do Vale do Itajaí - Lançado em 1989, com 60 indústrias convocadas, principalmente têxteis, tinturarias, beneficiadoras de pescados e fecularias. Até 1992, 35 delas implantaram as estações de tratamento e demais equipamentos solicitados pela Fatma. Em dezembro/92 teve início a segunda etapa do programa, com a convocação de 26 empresas. Atualmente 64 estão com sistemas de tratamento concluídos, duas com sistemas em implantação, seis não iniciaram implantação, nove desativaram o setor poluente e cinco empresas foram desativadas. No início do programa a carga poluidora lançada pelas empresas era equivalente a de uma população estimada em 1.353.643 habitantes e a carga atual é equivalente a uma população estimada em 247.297 habitantes.

 

Bacia do Rio Itapocu  

Na região Norte de Santa Catarina - Lançado em 1990, com 42 indústrias convocadas, entre têxteis, metais-mecânicas e frigoríficos. A carga poluidora equivalia a uma população de 310 mil habitantes e foi reduzida em 80% até 1994. Uma segunda etapa prevê a inclusão de seis prefeituras da região, com carga poluidora equivalente a 260 mil habitantes, para tratamento dos resíduos sólidos urbanos.

 

Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar 

No Sul do estado - Lançado em 1995 com novas características, que ampliam a abrangência deste tipo de Programa. Nessa região, comprometida por mais de 50 anos de exploração e beneficiamento de carvão, agrotóxicos das lavouras de arroz, dejetos de intensa criação de suínos e resíduos de fecularias, ele visa cadastrar mais de 600 empresas e atividades potencialmente poluidoras. Entram aí também o lixo urbano, rural e hospitalar. O objetivo é reduzir a carga poluidora em 80% e monitorar permanentemente as águas superficiais da Bacia do Tubarão e das inúmeras lagoas da região, criadouros de camarões e várias espécies de peixes. Até este ano, a Fatma emitiu mais de 900 licenças ambientais envolvendo o Programa do Tubarão. Além disso, foram recuperados 300 hectares de áreas degradadas pela mineração do carvão. 

 

                                     JOINVILLE - SC

 

Joinville está localizada na latitude 26° 18' 05'' Sul e na longitude 48° 50' 38'' oeste de Greenwich, na microrregião Nordeste de Santa Catarina. Com uma área de 1.135,05 km², sendo 212,6 km² na área urbana e 922,45 km² na área rural, faz divisa com Campo Alegre e Garuva ao norte, Schroeder, Guaramirim e Araquari ao sul, São Francisco do Sul ao leste e Jaraguá do Sul ao oeste.

 

• Principais rios: rio Cubatão, rio Cachoeira e rio Itapocu

 

 Economia:      

É também na década de 1880 que surgem as primeiras indústrias têxteis e metalúrgicas. O mate transforma-se no principal produto de exportação da colônia Dona Francisca. Seu comércio, iniciado por industriais vindos do Paraná, dá origem às primeiras fortunas locais e consolida o poder de uma elite luso-brasileira, o que gera tensão com a elite germânica, hegemônica até então, na luta pelo poder político local. Nesse período, Joinville já contava com inúmeras associações culturais (ginástica, tiro, canto, teatro), escola, igrejas, hospital, loja maçônica, corpo de bombeiros entre outros.

 

No início do século XX, uma série de fatos acelerou o desenvolvimento da cidade: foi inaugurada a Estrada de Ferro São Paulo Rio Grande, que passava por Joinville, rumo a São Francisco do Sul; surgiu a energia elétrica, o primeiro automóvel, o primeiro telefone e o sistema de transporte coletivo. Na área educacional, o professor paulista Orestes Guimarães promovia a reforma no ensino em Joinville. Em 1926, a cidade tinha 46 mil habitantes. Na economia percebeu-se o fortalecimento do setor metal-mecânico, reflexo do capital acumulado durante décadas pelos imigrantes germânicos e seus descendentes.

 

Entre as décadas de 50 e 80, Joinville viveu outro surto de crescimento: com o fim da Segunda Guerra Mundial, o Brasil deixou de receber os produtos industrializados da Europa. Isso fez com que a cidade se transformasse em pouco tempo em um dos principais pólos industriais do país, recebendo por isso a denominação de "Manchester Catarinense" (referência à cidade inglesa de mesmo nome)

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